Escrito às: 03h 17m
Sono torna-me poeta?
"Amor é fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente."
Estado de espírito? Apaixonado.
Tema? Amor, amor e... mais amor!
Sentimento fingido? Talvez... ou talvez não.
Amor, Romance e Paixão...
Cheguei à conclusão que nenhum poeta sente tudo o que diz pois, até o romântico mais incurável necessita de "asas" para voar um pouco mais longe, com a sua imaginação.
Agarrei no meu exemplo. Eu não sou nenhuma escritora (apesar de um dia gostar de o ser). Tenho os meus blogs: escrevo as minhas histórias, falo das experiências que tive e descrevo o meu dia a dia, perante um público cibernauta, nem sempre atento a todos os temas.
A verdade é que quando me deito (naqueles momentos em que o sono teima em não chegar), a minha inspiração vira uma espécie de caixa pandora, com um punhado de sentimentos e emoções prontas a serem descobertas.
Questionei-me deste facto com uma amiga. Será alguma energia que eu retenho guardada para quando me vou deitar ter um ataque de Sophia de Mello Breyner ou Fernando Pessoa? A verdade é que com sono pareco mais José Saramago (e a sua ausência de pontuação). Será esse o seu mal? Será que ele viveu toda a vida "adormecido"?
PS. Pensei melhor... Se o sono é assim tão bom, vou-me continuar a tarde tarde. Pelo menos assim, pode ser que um dia escreva uma obra literária!
A autora:
D.