sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Máquina do Tempo II:

A Máquina do Tempo:
Curiosidades...


  • Em 1960, George Pal tornou-se o director de um filme britânico e imensamento revolucionário (na minha opinião) sobre máquinas do tempo. "The Time Machine" é um filme de ficção científica, inspirado no livro homônimo de H. G. Wells, segundo fontes.

  • Tal como seria de esperar, tanto um cientista iraniano como cientistas australianos dizem ter construído uma máquina de tempo mas, apesar disso, tal facto não se verificou, nem confirmou. Está comprovado que as máquinas do tempo não podem ser construídas agora ou num futuro próximo (infelizmente), pelo "Journal of Portfolio Management", utilizando a arbitragem para ganhar dinheiro através das taxas de juro.


A autora,
D.

A Máquina do Tempo I:

A Máquina do Tempo I:
Uma nova viagem...

Hoje estive a pensar em como certas opções que tomamos afectam a nossa vida. Sem querermos, cada um de nós é o resultado das suas escolhas diárias.
"Se pudesse voltar atrás no tempo..." - esta simples frase relembra-me uma ferramenta que penso que toda a gente gostaria de ter: a máquina do tempo.
Este objecto "mágico", ou seja, não natural resultaria na possibilidade de proporcionar a cada ser, um reviver de acontecimentos passados (retorno ao passado) e também dar-nos a visão mais acertada sobre o futuro que se aproxima.
Considerando este, um objecto único que ao contrário da hipnose permite (como eu já mencionei) viver também o futuro. Na vida de toda a gente existem momentos maravilhosos que adorariamos puder voltar a viver com eles, assim como existem momentos que todos queriamos eliminar das nossas vidas e aí reside a principalmente questão.
No meu caso mais concreto, justo será dizer que seria considerada uma amante das máquinas do tempo, apesar de não me "prender" totalmente a elas, o que me permitiria continuar a viver intensamente o presente. Por curiosidade e se pudesse selecionar uma data, eu escolheria visitar exatamente o lugar onde vivo e ver tudo o que tinha mudado na minha realidade, a das pessoas que me rodeiam. Veria também como estariam crescidos os meus bebés do "passado"; verias os novos "modelos" (de carros, de jogadores de futebol, etc.); veria as mudanças e evoluções ao nível das tecnologias e da saúde (curas de doenças), principalmente.
Cada minuto (tanto de uma "visita" ao passado como ao futuro) seria como uma chance de provar e confirmar que tinha acertado nas escolhas que teria feito pois, eu seria uma pessoa muito melhor do que no passado havia sido. Por outra perspectiva (sendo a que considero mais acertada), uma visita ao passado poderia ser "inútil" já que não o poderiamos mudar. Se o tentassemos alterar (e até conseguissemos ser bem sucedido), essas alterações teriam repercussões no futuro, alterando assim, o fluxo do presente e o decorrer normal e natural dos acontecimentos.

"O problema com as máquinas do tempo é que nunca sabemos a que passado nos conduzem. Esperemos que a máquina não nos estatele a todos numa Europa em ruínas."
por Viriato Soromenho-Marques.



A autora,
D.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O que se leva desta vida - Reflexão sobre a Morte:

O que se leva desta vida:
- Reflexão sobre a Morte:

Hoje, enquanto arrumava o meu quarto, encontrei antigos cadernos com vários textos escritos por mim, à algum tempo atrás. Sorri ao ler vários deles, descobrindo erros que agora (ou no futuro), eu tenho certeza que apenas por pura distração os cometeria.
No meio desses caderno encontrei um teste solicitado por uma Professor de Língua Portuguesa, que eu tive no meu 10º ano. Esse havia sido o único teste que eu tinha guardado comigo e como tudo na vida, esse acto cometido por mim possuiu uma razão de acontecer. O tema deste teste que vos falo era "O que se leva desta vida" e o texto principal tinha sido escrito pela grande Alice Vieira, escritora de "De que são feitos os sonhos?".
Reli todo o texto da autora (o qual considero magnifico), salientando agora os vários excertos que se irão remeter ao meu post:

"Quando começa a cheirar a Carnaval, lembro-me sempre do tio Duarte. (...) Há muitos anos que não vejo o tio Duarte, que sempre foi uma paz de alma. Mas no Carnaval lembro-me sempre dele.
- O meu irmão Duarte morreu.
Ainda oiço a minha mãe a anunciá-lo, depois de um sábado de Carnaval."


Depois desta "análise" concentrei todas as minhas atenções no Grupo III, o meu preferido e o da dita composição. Esta pedia que relembra-se um episódio que me tivesse marcado no passado e que o regista-se em 200 palavras. 200 palavras? A sério? Para uma "aspirante a escritora", 200 palavras é principalmente a minha introdução. Agarrei no que tinha escrito, sorri e após beber mais um pouco do meu café, iniciei a leitura da minha "obra".


"Repensei em episódios que me marcassem e, apesar de não ser o mais intenso a nível de falecimentos sinto que teve uma grande influência na transformação deste ser em que me tornei.
Quando era pequena frequentava a zona de Aveiro, onde tenho muita família. Sempre que lá estava visitava um parque, perto da casa da minha avó, (principalmente com ela).
Um dia, eu conheci lá um menino chamado de Neves. O "Neves" era apenas o apelido de família dele, sendo o seu primeiro nome, Mário.
Aquelas foram as férias mais divertidas da minha vida, enquanto criança e as únicas recordações que tenho desse tempo mas, infelizmente, eu tive de voltar para o Porto.
Lembro-me sempre que o maior anseio do Neves era "ser melhor do que o Figo". Algum tempo depois reencontrei-o. Apesar de ter passado muito tempo, ele continuava o mesmo menino que eu conhecera. Ele jogava no campeonato em que o meu pai tinha a sua equipa de Futsal a jogar e, apesar de sermos adversários, o Neves estava no seu auge e brilhava como uma verdadeira estrela.
Na verdade, ele era mais velho do que eu e conseguiu rapidamente realizar-se e estabilizar-se cá no Porto. Ele tinha uma casa em Gaia, onde vivia com a namorada. Ele estava realmente feliz e eu sentia-o, sempre que lhe via aquele brilho nos olhos, o mesmo que tinha visto nas nossas férias e que ele trazia quando era mais novo.
Apesar de adorar Futsal, eu fui "obrigada" pela ausência de disponibilidade a deixar de frequentar os pavilhões, onde ocorriam os jogos. Um dia, a sua imagem invadiu repentinamente a minha mente.

- Pai, tu tens visto o Neves?

- Por acaso à duas semanas que não sei nada dele...

Fez ontem uma semana que encontrei a mãe dele mas infelizmente, ela não parecia a mesma mulher. Ela estava aparentemente esgotada. O maior choque apareceu quando lhe perguntei por ele. Ela respondeu-me que estava admirada de eu não saber o que se tinha passado e salientou que "ele havia partido à uma semana". Não podia acreditar naquilo que ouvia. Ele era tão novo e tão bonito... Sempre me senti encantada pelo brilho daqueles olhos verdes que ele tinha.
Voltei a casa descontrolada e contei o sucedido ao meu pai, que correu a informar-se, junto com os seus companheiros de Futsal. Era mesmo verdade... Lembro-me de um deles me trazer um jornal. Abri naquela seçcão que traz as fotografias de todos que já não voltaremos a ver fisicamente e, como era esperado, ali estava a foto dele, dizendo: "Missa do Sétimo Dia, Mário Neves."
Ele havia tido um acidente de viação fatal."


Assim terminou a minha composição e assim termina também o meu post.


Conclusão: Quero dedicar este post a todas as pessoas que eram importantes para nós e que já não se encontram no chamado "Mundo dos vivos".



A ti, Neves:
Onde quer que estejas, eu espero que te sintas orgulhoso da pessoa em que me tornei e na mentora de Futsal que sou, desde esse dia em tua homenagem.
Espero também (sinceramente) que consigas encontrar aí a Avó, a NOSSA avó e espero que nunca se esqueçam que vos adoro do fundo do meu coração. Hoje ainda, vocês sabem que sempre que preciso de alguma coisa vos utilizo muito...


Este post é principalmente para vocês os dois!




A autora,

D.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Amor - Amores Platónicos:


O Amor:
Amores Platónicos (os mais verdadeiros):

O conceito de "amor platónico" foi utilizado no Séc. XV como sendo o sinónimo de um "amor focado na beleza do carácter e na inteligência e não no aspecto físico de uma pessoa."
Atualmente, o conceito de "amor platónico" é definido como uma "relação afectuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual, por vários gêneros diferentes, como em caso de pura amizade, entre duas pessoas".

Na minha opinião, os amores platónicos existem perante coisas pelas quais possuimos qualquer tipo de valor sentimental: perante a nossa família mais próxima (irmã mais nova, a mãe, o pai, etc.); amigas/melhores amigas; personagens fictícias (transportadas através da nossa imaginação), por Deus ou então o meu preferido: sobre os famosos (aquele cantor famoso, pelo jogador sensação, pelo nosso ídolo, etc.).
Os amores platónicos são adoráveis, não nos traem, enganam e nem nos fazem sofrer. É como um amor à distância: que não se aproxima, não se toca e não se envolve; é feito de fantasias e de idealização, onde o objecto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem defeitos.

Há quem procure soluções para este "problema". Na minha opinião, elas não existem. Este é o tipo de amor mais verdadeiro que alguém pode sentir. Somos levados para outro Mundo, provamos sensações/sentimentos que nunca imaginamos sentir; é como se pela primeira vez, nós conseguissemos alcançar a felicidade suprema, tocando num pequeno ponto do Paraíso e, apesar de pudermos confundi-lo com amor à séria, o máximo que pode acontecer é o desenvolvimento de uma boa e positiva adoração. Quem nunca teve um amor platónico? Até eu já o tive (e ainda tenho alguns) de vários tipos e gêneros.



Reflexão final: Na adolescência ou meia idade, esta espécie de idolatração é sempre em relação a algo considerado superior ou com caracteristícas "especiais" comparando com o ser que avalia. Quando se torna mais atrativo e é direccionado ao lado sexual recebe o nome de atração física.





Aproveitem todo o tipo de amor(es) - principalmente os amores platónicos - e não se esqueçam também o quando este tipo de amor é verdadeiro e importante, usando-o como uma das melhores maneiras para puderem ser felizes.